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aBRAÇO a Microcefalia reúne famílias para encontro com Secretária da Saúde

Grupo de trabalho foi formado para tentar solucionar o problema da má qualidade das fraldas geriátricas fornecidas pela Prefeitura de Salvador.

A Associação aBRAÇO a Microcefalia recebeu nesta terça, 31/01, em sua sede, em Mussurunga, a Vice Prefeita e Secretária Municipal da Saúde, Ana Paula Matos, para encontro com famílias que possuem crianças com microcefalia e outras más formações congênitas, que recebem mensalmente fraldas geriátricas da Prefeitura de Salvador.


A reunião aconteceu para tentar solucionar o impasse com a má qualidade das fraldas que estão sendo fornecidas, motivo que gerou uma manifestação na última semana (25/01), na porta da secretaria, no Comércio, quando mães “devolveram” as fraldas em ato simbólico.

O encontro, promovido por intermediação da aBRAÇO em parceria com as instituições AMAPE e AMAE, buscou encontrar caminhos para garantir, por meio de licitação emergencial, que os critérios especificados das fraldas garantam a qualidade do produto. As mães presentes externaram também a necessidade de ajustes no tamanho, visto que não é apropriado para as crianças, a maioria com faixa etária acima dos sete anos.


Joana Passos, presidente da aBRAÇO, colocou a dificuldade de se encontrar no Brasil fornecedores de fraldas nas especificações, acrescentando que vem acompanhando, pela entidade, grupo no Ministério Público que trata do tema, que é enfrentado pelas mães há quatro anos. “Estamos hoje aqui exercendo a missão de ponte entre família e poder público. O grupo de trabalho vai auxiliar nas soluções práticas a serem dadas com o envolvimento da Secretaria da Saúde.”, disse.


Ana Paula esteve acompanhada de corpo técnico do órgão que esclareceu para os presentes as dificuldades em relação a prazos previstos pelo próprio protocolo necessário para as licitações no Setor Público e da escassez de fornecedores.

“Ouvi as demandas de vocês. Apresentei as nossas, do Setor Público. Vamos nos alinhar e encontrar o melhor caminho para solucionar este problema. A gente trata a pessoa com deficiência com muito carinho e respeito. Tenho certeza que, com o corpo técnico, as mães, autodefensoras, e instituições, todos juntos, o resultado será exitoso.”, disse Ana Paula.




Texto: Carla Ferreira

Núcleo Comunicação da aBRAÇO


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